'Jurassic World Rebirth' arrecada US$ 318 milhões nas bilheterias globais

“Jurassic World Rebirth” liderou as bilheterias de fim de ano nos EUA e no exterior

A fadiga dos dinossauros pode ser um tema recorrente em "Jurassic World Rebirth", mas o público do cinema não parece ter essa ressalva. O mais novo filme da franquia "Jurassic World" dominou as bilheterias do feriado de 4 de julho, com um lançamento global de US$ 318,3 milhões em cinco dias, segundo estimativas do estúdio no domingo.

O lançamento da Universal Pictures, dirigido por Gareth Edwards, estreou na quarta-feira e arrecadou US$ 147,3 milhões nos primeiros cinco dias em 4.308 cinemas norte-americanos. Estima-se que US$ 91,5 milhões desse valor venham do tradicional fim de semana de "três dias", que inclui o feriado de sexta-feira, o sábado e a previsão de vendas de ingressos para domingo.

Internacionalmente, estreou em 82 mercados, incluindo a China, adicionando US$ 171 milhões ao total da estreia. Segundo o estúdio, US$ 41,5 milhões vieram somente da China, onde foi exibido em 65.000 telas, 760 das quais eram IMAX. É a maior estreia da MPA (Motion Picture Association) no país no ano.

"Rebirth", estrelado por Scarlett Johansson, Mahershala Ali e Jonathan Bailey, é o quarto filme da série "Jurassic World" e o sétimo desde que a adaptação original de Steven Spielberg para Michael Crichton estreou nos cinemas no verão de 1993. O novo filme recebeu críticas mistas, com 51% no Rotten Tomatoes e nota B no CinemaScore do público no fim de semana de estreia.

Fatores como o feriado prolongado, a inflação e as realidades cinematográficas pós-COVID dificultam uma comparação justa do lançamento de "Rebirth" com os outros filmes da franquia "Jurassic World", o primeiro dos quais estreou com US$ 208 milhões nos Estados Unidos em 2015. Os outros dois, "Fallen Kingdom" e "Dominion", estrearam com US$ 148 milhões e US$ 145 milhões, respectivamente.

"Jurassic World Rebirth" introduziu um novo elenco principal na série e trouxe de volta uma voz familiar , o roteirista de "Jurassic Park", David Koepp, para guiar a história sobre uma perigosa busca por DNA de dinossauro (desta vez, não para criar dinossauros, mas para curar doenças cardíacas). A produção custou, segundo relatos, US$ 180 milhões, sem incluir os custos de marketing e promoção.

A campanha teve um longo alcance, incluindo uma turnê de imprensa global, com paradas em todos os lugares, de Londres a Seul, marketing integrado nas plataformas da NBC Universal e parcerias de marca com tudo, desde Jeep e 7-11 até a linha de cuidados com a pele de Johansson.

Nenhum filme novo de grande porte ousou competir com os dinossauros, que deixaram para trás o campeão da semana passada , o filme de corrida de Brad Pitt, "F1" . "F1" teve uma modesta queda de 54% em seu segundo fim de semana, arrecadando US$ 26,1 milhões, ajudando a elevar seu total doméstico para US$ 109,5 milhões. O filme continua em cartaz nas telas IMAX, representando US$ 7,6 milhões das vendas de ingressos do fim de semana na América do Norte. Globalmente, está se aproximando dos US$ 300 milhões, com um total acumulado de US$ 293,6 milhões.

O terceiro lugar ficou com o live-action da Universal "Como Treinar o Seu Dragão", que arrecadou US$ 11 milhões em seu quarto fim de semana, elevando seu total doméstico para US$ 224 milhões. "Elio", da Disney e Pixar, ficou em quarto lugar, com US$ 5,7 milhões. Globalmente, "Elio" acaba de ultrapassar US$ 96 milhões em três fins de semana.