O filme que Arturo Pérez-Reverte recomenda fortemente assistir: está no Prime Video e é a versão de um dos melhores romances da história.
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Arturo Pérez-Reverte não só conquista as livrarias com seus romances, como também se tornou um verdadeiro ícone nas redes sociais. Em sua conta "X" (antigo Twitter), o membro da RAE costuma recomendar livros, filmes e séries. E quando se entusiasma com algo, diz sem rodeios. Foi o que aconteceu com a nova adaptação cinematográfica de O Conde de Monte Cristo, um sucesso de bilheteria francês que agora está disponível em plataformas como o Prime Video, embora apenas para aluguel ou compra.
“Ontem à noite, vi o novo filme de O Conde de Monte Cristo e gostei muito. Passei três horas assistindo. Acho que é uma excelente versão de um dos melhores romances de todos os tempos”, escreveu Pérez-Reverte em seu perfil. Após o comentário, um seguidor perguntou se era melhor ler o clássico de Alexandre Dumas primeiro ou assistir ao filme. A resposta foi clara: “Você pode assistir ao filme primeiro, se quiser. O romance é extraordinariamente superior. E vai levar mais tempo.”
Ontem à noite, assisti ao novo filme "O Conde de Monte Cristo" e gostei muito. Passei três horas assistindo. Acho que é uma excelente releitura de um dos melhores romances de todos os tempos. pic.twitter.com/MzvAretmZj
-Arturo Pérez-Reverte (@perezreverte) 11 de agosto de 2024
O filme, dirigido por Alexandre de La Patellière e Matthieu Delaporte, responsáveis por outras adaptações literárias, foi exibido no Festival de Cinema de Cannes em maio do ano passado. Logo depois, estreou nos cinemas franceses, onde se tornou um fenômeno cultural. Com um orçamento de quase € 43 milhões, arrecadou mais de US$ 73 milhões nas bilheterias internacionais, atraindo milhões de espectadores para reviver uma das tramas mais envolventes já escritas.
O elenco é liderado por Pierre Niney no papel de Edmond Dantès, acompanhado por Bastien Bouillon, Anaïs Demoustier, Anamaria Vartolomei e Laurent Lafitte. Os críticos elogiaram tanto a atuação quanto a ambição visual da produção, que recria a França do século XIX com riqueza de detalhes.
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O romance original de Alexandre Dumas, publicado em 1844, é considerado um dos maiores monumentos da literatura mundial. Sua história de traição, vingança e justiça continua a cativar leitores e espectadores dois séculos depois. Nesse sentido, o filme respeita a essência do texto, condensando seus múltiplos enredos em uma narrativa de 178 minutos que consegue cativar sem trair o original.
Os cenários, figurinos e fotografia transformam cada sequência em uma experiência imersiva que lembra ao espectador que ele está testemunhando uma das histórias mais universais da literatura. Foi um sucesso retumbante na França: quase dez milhões de ingressos vendidos e uma bilheteria que o colocou como um dos maiores lançamentos europeus de 2024. Sua temporada em festivais e indicações indicam que também arrasará na próxima temporada de premiações.
Não é surpresa que Pérez-Reverte tenha se dedicado a este filme. O escritor é conhecido por sua abordagem exigente à literatura clássica e sua visão crítica de adaptações que não fazem justiça a grandes textos.
El Confidencial